Bronquite, bronquiolite e asma são três condições que afetam as vias aéreas, mas cada uma tem características e tratamentos específicos.
Saber identificar os sinais e entender as diferenças é fundamental para proteger seu filho.
Por que escolher a pediatra Dra. Gezileide Dantas?
- Formação Acadêmica de Excelência
- Formada em Medicina pela renomada Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Dra. Gezileide Dantas possui uma sólida base acadêmica.
Além disso, ela completou sua Residência Médica em Pediatria no Hospital de Pediatria da UFRN, o que lhe proporcionou uma vasta experiência no cuidado infantil.
- Especializações Reconhecidas
- Dra. Gezileide é uma Pediatra Especialista, registrada no Conselho Regional de Medicina do Maranhão, e possui o Título de Especialista em Pediatria (TEP).
Como membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM), ela se mantém atualizada com as melhores práticas e avanços médicos, oferecendo um atendimento de alta qualidade para seus pequenos pacientes.
- Experiência Prática Abrangente
- Com mais de duas décadas de experiência profissional, Dra. Gezileide trabalha em ambientes críticos, como a sala de parto e UTI neonatal do Hospital e Maternidade MACMA e da Clínica São Marcos, onde cuida dos recém-nascidos com todo o cuidado e expertise que esses momentos exigem.
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- Cuidado Integral com o Bebê e a Criança
- Dra. Gezileide acompanha o desenvolvimento infantil desde o nascimento, prestando serviços de pediatria desde a sala de parto até o berçário.
Seu cuidado integral garante que a saúde do bebê seja monitorada de forma contínua e preventiva.
- Amor pela Profissão
- Um dos maiores diferenciais da Dra. Gezileide é o amor que ela demonstra pela pediatria. Além de sua competência técnica, ela se destaca pelo carinho com que trata seus pacientes, garantindo um atendimento humanizado e gentil.
- Atuação em Imunização
- Como membro da SBIM, Dra. Gezileide está sempre atenta às melhores práticas de imunização, o que é fundamental para proteger as crianças contra doenças infecciosas.
Ela acompanha de perto o calendário de vacinas e oferece orientações seguras para os pais.
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- Além de seu trabalho clínico, Dra. Gezileide atua como Auditora Médica na Secretaria Municipal de Saúde, aprovada em concurso público.
Sua experiência em auditoria reforça seu compromisso com a ética e qualidade no atendimento.
Com uma combinação de formação sólida, vasta experiência e uma verdadeira vocação para cuidar das crianças, a Dra. Gezileide Dantas é a pediatra ideal para quem busca um atendimento humanizado, ético e atualizado.
Ao confiar a saúde do seu filho à Dra. Gezileide, você estará escolhendo uma profissional que, além de amar o que faz, dedica-se com todo o respeito e atenção que seus pequenos pacientes merecem.
Principais Diferenças Entre Bronquite, Bronquiolite e Asma
Embora bronquite, bronquiolite e asma sejam problemas respiratórios comuns em crianças, cada um possui características distintas.
Entender essas diferenças é fundamental para saber como lidar com cada condição de forma adequada.
1. Bronquite
A bronquite é uma inflamação nos brônquios, que são os tubos que levam o ar aos pulmões. Ela pode ser causada por infecções virais, como gripes e resfriados.
- Sintomas principais:
- Tosse persistente, geralmente com catarro.
- Febre baixa.
- Dor no peito.
- Dificuldade leve para respirar.
- Quando ocorre: Após infecções respiratórias, especialmente em crianças maiores e adultos. Pode ser aguda (curta duração) ou crônica (longo prazo).
- Duração: A bronquite aguda geralmente dura de 1 a 3 semanas.
2. Bronquiolite
A bronquiolite afeta principalmente bebês e crianças pequenas, geralmente abaixo de dois anos. Ela é causada pela inflamação dos bronquíolos (as menores vias aéreas dos pulmões), frequentemente devido ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
- Sintomas principais:
- Respiração rápida e curta.
- Chiado no peito.
- Dificuldade para mamar ou se alimentar.
- Tosse persistente e dificuldade para respirar.
- Quando ocorre: Geralmente durante os meses mais frios, em bebês ou crianças pequenas, especialmente após um resfriado ou gripe.Acomete também crianças e lactentes de risco, com doenças de base, como Prematuridade, Cardiopatias Congênitas, Pneumopatas (Fibrose Cística), Nefropatas (Síndrome Nefrótica, GNDA, Transplantados,etc).
- Crianças em tratamento com Imunossupressores e Quimioterápicos, portadores de Imunodeficiências Primárias ou Secundárias (HIV),Leucoses, Linfomas de Hodgkin e Não-Hodgkin, Artrites Reumatismo, Doenças Auto-Imunes com Lupus Eritematoso Sistêmico, etc
- Duração: A bronquiolite pode durar de 7 a 14 dias, mas a tosse pode persistir por várias semanas.
3. Asma
A asma é uma condição crônica em que as vias respiratórias ficam inflamadas e sensíveis, levando a crises de dificuldade respiratória, que podem ser desencadeadas por alérgenos, exercícios ou mudanças climáticas.
- Sintomas principais:
- Tosse frequente, especialmente à noite.
- Chiado no peito ao respirar.
- Falta de ar, principalmente durante atividades físicas.
- Sensação de aperto no peito.
- Quando ocorre: A asma pode aparecer em qualquer idade, mas muitas vezes começa na infância. As crises podem ser desencadeadas por poeira, ácaros, pólen, fumaça de cigarro ou mudanças no clima.
- Duração: A asma é uma condição crônica, mas os sintomas podem ser controlados com o tratamento adequado.
Diferenças Essenciais Entre as Três Condições:
- Causa:
- Bronquite: Geralmente causada por infecções virais (gripes ou resfriados).Não começa de uma hora para outra, mas é resultado de um processo. Surge inicialmente como um “resfriado mal curado”; caracterizado na maioria das vezes como complicação de um processo viral inicial.
- Bronquiolite: Causada por infecções virais, especialmente o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), sendo esse agente o mais comum, mas estão envolvidos também, Adenovírus, Rinovírus, vírus Influenza(Gripe), entremetapneumovírus, entre outros.
- Asma: Doença crônica de origem alérgica ou hereditária, agravada por fatores ambientais.
- Idade Afetada:
- Bronquite: Afeta crianças mais velhas e adultos.
- Bronquiolite: Principalmente bebês e crianças menores de dois anos.
- Asma: Pode afetar crianças de qualquer idade, com início na infância.
- Sintomas Específicos:
- Bronquite: Tosse com catarro e febre baixa
- Bronquiolite: Respiração rápida e chiado no peito em bebês, respiração rápida e superficial, aumento do esforço respiratório.Tosse persistente
- Asma: Chiado no peito, tosse e falta de ar, que piora com com exercícios ou alérgenos.
- Duração:
- Bronquite: Temporária, durando algumas semanas.
- Bronquiolite: Geralmente dura até duas semanas.
- Asma: Condição crônica, controlada com medicamentos.
Tratamento e Cuidados:
- Bronquite: Geralmente requer repouso, hidratação e, em alguns casos, medicamentos para aliviar a tosse e mucolíticos.
- Bronquiolite: Hidrate o bebê, mantenha-o em ambiente arejado e sem fumaça, e busque orientação médica se houver dificuldade para respirar.
- Asma: Tratamento contínuo com medicamentos para controlar as crises e evitar desencadeantes como poeira e fumaça.
Entender as diferenças entre bronquite, bronquiolite e asma ajuda a garantir que seu filho receba o cuidado certo e evite complicações graves.
O que é Bronquite e Como Ela Afeta as Crianças
A bronquite é uma inflamação nos brônquios, que são os canais por onde o ar passa até chegar aos pulmões. Nas crianças, essa inflamação pode causar tosse, falta de ar e sensação de cansaço.
Geralmente, a bronquite acontece após uma gripe ou resfriado mal curado, quando os vírus que causam essas doenças também atingem as vias respiratórias.
Os sintomas mais comuns de bronquite em crianças são tosse com catarro, febre baixa e dor no peito.
Em alguns casos, a criança pode sentir dificuldade para respirar, especialmente ao fazer esforço físico. A tosse pode durar várias semanas, mesmo depois de a infecção ter passado.
É importante observar se a criança está com dificuldade de respirar, se os lábios ou as pontas dos dedos ficam arroxeados ou se há cansaço extremo.
Esses sinais indicam a necessidade de procurar um médico para avaliar o estado de saúde da criança.
Apesar de ser uma condição desconfortável, a bronquite costuma melhorar com certos cuidados, como repouso, hidratação e acompanhamento médico.
É fundamental evitar a exposição da criança a fumaça de cigarro ou poeira, que podem agravar os sintomas.
Tipos de Bronquite
A bronquite pode ser classificada em dois tipos: aguda e crônica. Cada uma tem causas e características diferentes, e é importante entender as diferenças para saber como agir.
- Bronquite Aguda
A bronquite aguda é o tipo mais comum, especialmente em crianças. Geralmente, é causada por uma infecção viral, como gripes ou resfriados.
Ela aparece de repente e dura por um curto período, normalmente entre 1 a 3 semanas.
Durante esse tempo, a criança pode apresentar tosse, febre baixa, dor no peito e cansaço. É comum que a tosse persista por mais tempo, mesmo depois de os outros sintomas terem melhorado.
- Bronquite Crônica
A bronquite crônica é uma condição mais grave e, felizmente, rara em crianças. Ela acontece quando a inflamação dos brônquios é constante, muitas vezes devido à exposição prolongada a substâncias irritantes, como fumaça de cigarro ou poluição. Os sintomas podem durar meses ou até anos, com tosse frequente e dificuldade para respirar sendo os sinais mais comuns. Em casos de bronquite crônica, é essencial buscar orientação médica para um tratamento adequado.
Entender esses dois tipos de bronquite ajuda os pais a reconhecer os sintomas e buscar a melhor forma de cuidar da saúde respiratória dos filhos.
Bronquiolite: Sintomas e Tratamento para Bebês e Crianças Pequenas
A bronquiolite é uma infecção respiratória que afeta principalmente bebês e crianças com menos de dois anos. Ela ocorre quando os bronquíolos, que são as pequenas vias aéreas nos pulmões, ficam inflamados e cheios de muco.
Essa condição é geralmente causada por um vírus, sendo o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) o mais comum.
Sintomas de Bronquiolite
Os primeiros sinais de bronquiolite podem se parecer com os de um resfriado comum, como coriza, tosse leve e febre baixa. No entanto, após alguns dias, os sintomas podem piorar, especialmente a dificuldade para respirar. Os principais sintomas incluem:
- Respiração rápida e curta
- Chiado no peito (som agudo ao respirar)
- Tosse persistente
- Dificuldade para mamar ou se alimentar
- Irritabilidade ou cansaço excessivo
- Retração das costelas ao respirar (indicação de esforço respiratório)
É importante ficar atento, pois bebês muito pequenos podem ter episódios de apneia, que é uma pausa breve na respiração.
Tratamento da Bronquiolite
Em muitos casos, a bronquiolite pode ser tratada em casa com cuidados simples, já que a maioria das infecções melhora sozinha após uma ou duas semanas. As principais orientações para tratamento incluem:
- Oferecer líquidos frequentemente: Manter o bebê hidratado é essencial, especialmente se ele estiver com febre ou dificuldade para mamar.
- Ajudar na respiração: O uso de soro fisiológico nasal e a aspiração do nariz podem ajudar a desobstruir as vias aéreas. A Fisioterapia respiratória e tapotagem, podem trazer bons resultados adicionais, pois auxilida na higiene brônquica, ao mesmo tempo que otimiza o padrão respiratório do paciente.De preferência, realizado por profissional capacitado ou cuidadores e responsáveis bem treinados.
- Ambiente tranquilo e arejado: Manter o bebê em um ambiente calmo, sem fumaça ou poeira, facilita a respiração.
- Repouso: É importante que o bebê descanse para que o corpo se recupere.
No entanto, em casos mais graves, quando o bebê apresenta dificuldade acentuada para respirar, cianose (pele ou lábios azulados) ou recusa total de alimentação, é necessário buscar atendimento médico imediato.
Em algumas situações, a hospitalização pode ser necessária para fornecer oxigênio ou até líquidos intravenosos, caso o bebê esteja muito desidratado.
Prevenção da Bronquiolite
A prevenção da bronquiolite envolve cuidados simples, como lavar as mãos com frequência, evitar o contato do bebê com pessoas doentes e manter os ambientes bem ventilados.
Para bebês de alto risco (prematuros ou com problemas cardíacos), o pediatra pode orientar medidas específicas de proteção, principalmente durante o inverno, quando o vírus que causa bronquiolite é mais comum.
Prevenir a contaminação pelo ar: ao tossir, espirrar é importante usar a etiqueta respiratória (cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável ou com o cotovelo.Isso ajuda a propagação de partículas respiratórias no ar.
Uso de Imunoglobulina Hiperimune: um produto que contém altos anticorpos específicos, para prematuros extremos ou prematuros com doença respiratória crônica ou cardiopatia congênita, aplica-se essa imunoglobulina durante a época do ano de maior transmissão de vírus VSR (sazonalidade) no 1º e 2º ano de vida.
Vacina VSR para gestantes: ao tomar, a mãe produz anticorpos que atravessam a barreira placentária e dão proteção contra o VSR após o nascimento.
Asma em Crianças: Quando o Problema é Respiratório e Como Identificar
A asma é uma condição respiratória crônica que afeta muitas crianças. Ela ocorre quando as vias respiratórias ficam inflamadas, dificultando a passagem do ar para os pulmões.
A asma pode variar de leve a grave, e é importante que os pais saibam identificar os sinais para procurar tratamento adequado.
Principais Sintomas de Asma em Crianças
Os sintomas de asma podem variar de uma criança para outra, mas os sinais mais comuns incluem:
- Tosse persistente, especialmente à noite ou durante atividades físicas.
- Chiado no peito (som agudo ao respirar).
- Falta de ar, que pode ser desencadeada por esforço físico, poeira ou exposição a alérgenos.
- Sensação de aperto no peito, como se a criança estivesse com dificuldade para respirar.
Quando Suspeitar de Asma?
Alguns sinais podem indicar que a criança está desenvolvendo asma. Fique atento se:
- A criança tem episódios frequentes de tosse, principalmente à noite ou de manhã cedo.
- A tosse ou falta de ar piora durante exercícios físicos ou brincadeiras.
- A criança parece respirar de forma acelerada ou com esforço, mesmo em repouso.
- Ocorrem chiados no peito com frequência, especialmente quando a criança está resfriada ou exposta a pó, fumaça ou cheiros fortes.
- A criança reclama de dor ou aperto no peito, que pode ser mais perceptível após atividades físicas.
Fatores Desencadeantes da Asma
Diversos fatores podem desencadear ou piorar os sintomas de asma em crianças. Alguns dos mais comuns incluem:
- Ácaros e poeira: Ambientes com muita poeira podem agravar a asma.
- Pelos animais: Contato com cães, gatos ou outros animais de estimação.
- Mudanças climáticas: O ar frio ou mudanças bruscas de temperatura.
- Infecções respiratórias: Gripe, resfriado e outras infecções podem agravar os sintomas.
- Exposição à fumaça de cigarro: Crianças que convivem com fumantes têm maior risco de desenvolver crises.
Como Diagnosticar a Asma em Crianças
Se houver suspeita de asma, é importante procurar um pediatra para realizar o diagnóstico correto. O médico pode solicitar exames simples, como:
- Histórico de sintomas: O médico perguntará sobre a frequência e a gravidade dos sintomas.
- Exame físico: Verificação dos pulmões com um estetoscópio.
- Prova de função pulmonar: Teste para medir a capacidade respiratória da criança.
Cuidados Diários para Crianças com Asma
Para controlar a asma e evitar crises, alguns cuidados diários são essenciais:
- Ambientes livres de alérgenos: Mantenha a casa sempre limpa, evite poeira, fumaça e pelos de animais.
- Uso de medicamentos: Siga as orientações do pediatra quanto ao uso de inaladores ou outros medicamentos.
- Monitoramento regular: Acompanhe os sintomas da criança e fique atento a qualquer mudança.
Quando Procurar Ajuda Médica?
Em casos de crise de asma, é essencial agir rápido. Procure ajuda médica se:
- A criança tem muita dificuldade para respirar, com chiado intenso.
- Os lábios ou as pontas dos dedos ficarem azulados (sinal de falta de oxigênio).
- A criança apresenta cansaço extremo ou não consegue completar frases ao falar.
Identificar os sinais de asma e seguir as orientações médicas é a melhor forma de garantir que a criança tenha uma boa qualidade de vida, mesmo convivendo com essa condição.
Cuidados Importantes para Evitar Complicações Respiratórias
Prevenir problemas respiratórios em crianças é essencial para garantir uma vida saudável e evitar complicações mais graves, como pneumonia ou crises de asma.
Aqui estão alguns cuidados importantes que você pode adotar no dia a dia para proteger a saúde respiratória do seu filho.
1. Mantenha o Ambiente Limpo e Arejado
A qualidade do ar que a criança respira faz toda a diferença para sua saúde respiratória.
- Evite o acúmulo de poeira em móveis, cortinas e tapetes.
- Mantenha os ambientes bem ventilados, abrindo janelas sempre que possível.
- Evite o uso excessivo de produtos de limpeza com cheiros fortes que possam irritar as vias aéreas.
2. Evite a Exposição à Fumaça de Cigarro
A fumaça do cigarro é extremamente prejudicial para o sistema respiratório, especialmente em crianças.
- Não fume dentro de casa ou em ambientes fechados.
- Evite que a criança fique próxima de pessoas que estão fumando.
- Se possível, incentive a cessação do tabagismo para quem convive com a criança.
3. Hidrate Adequadamente
Manter a hidratação é fundamental para manter as vias aéreas saudáveis e evitar a irritação.
- Ofereça bastante água ao longo do dia, especialmente em climas secos ou quentes.
- Se a criança estiver com resfriado, aumente a oferta de líquidos como sucos naturais e chás.
4. Fortaleça o Sistema Imunológico da Criança
Um sistema imunológico fortalecido ajuda a combater infecções respiratórias.
- Ofereça uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras.
- Incentive a prática de atividades físicas regulares, de acordo com a idade da criança.
- Garanta que a criança esteja com a vacinação em dia, incluindo a vacina contra a gripe.
5. Cuide da Higiene Pessoal
Medidas simples de higiene ajudam a prevenir infecções respiratórias.
- Ensine a criança a lavar as mãos regularmente, especialmente antes das refeições e após brincar.
- Ao tossir ou espirrar, mostre como usar o cotovelo para cobrir a boca e o nariz.
- Troque a roupa de cama regularmente, para evitar o acúmulo de poeira e ácaros.
6. Evite o Contato com Pessoas Doentes
As infecções respiratórias são altamente contagiosas, e o contato com pessoas doentes deve ser limitado.
- Evite levar a criança a lugares muito lotados durante surtos de doenças respiratórias, como gripe.
- Se algum familiar estiver doente, mantenha a criança afastada e higienize os objetos compartilhados.
- Não compartilhe copos, talheres ou toalhas com pessoas que estejam com resfriado ou gripe.
7. Monitore a Qualidade do Ar
Em algumas regiões, a poluição do ar pode ser um fator de risco para complicações respiratórias.
- Verifique a qualidade do ar antes de expor a criança a atividades ao ar livre, especialmente em dias muito secos ou poluídos.
- Use um umidificador em ambientes internos durante o inverno ou em períodos de baixa umidade.
8. Siga as Orientações Médicas em Caso de Doenças Respiratórias
Se a criança for diagnosticada com bronquite, bronquiolite, asma ou qualquer outra condição respiratória, siga rigorosamente o plano de tratamento.
- Administre os medicamentos conforme prescrito pelo pediatra.
- Mantenha as consultas de acompanhamento para monitorar a evolução do quadro.
- Em caso de piora nos sintomas, procure o médico imediatamente.
9. Evite Mudanças Bruscas de Temperatura
O sistema respiratório das crianças pode ser sensível a mudanças repentinas de temperatura.
- Evite expor a criança ao frio intenso sem agasalhos adequados.
- Proteja-a contra o ar condicionado, regulando a temperatura para não ficar muito fria e seca.
10. Incentive o Uso de Nebulizadores ou Inaladores Quando Necessário
Em casos de problemas respiratórios diagnosticados, o uso de nebulizadores pode ser recomendado pelo médico.
- Siga as instruções médicas para o uso correto do aparelho.
- Garanta que a criança use o nebulizador e inalador da forma adequada e nos horários recomendados.
11. Tenha Atenção Redobrada com Bebês
Bebês são mais suscetíveis a complicações respiratórias, por isso, os cuidados devem ser intensificados.
- Não deixe o bebê em ambientes com poeira, fumaça ou cheiros fortes.
- Realize a limpeza nasal com soro fisiológico regularmente para facilitar a respiração.
- Observe sinais de dificuldade para respirar, como retração das costelas e respiração acelerada, e procure ajuda médica imediatamente se notar algo incomum.
Seguir esses cuidados pode ajudar a reduzir os riscos de complicações respiratórias e garantir que seu filho cresça saudável e com o sistema respiratório protegido.
A prevenção é a melhor maneira de evitar problemas mais graves e garantir uma boa qualidade de vida.
Quando procurar um Pediatra? Sinais de Alerta
Saber quando procurar um pediatra é essencial para garantir que a saúde respiratória do seu filho seja monitorada corretamente.
Alguns sinais indicam que a criança precisa de avaliação médica imediata. Estes sintomas podem ser indicativos de complicações ou doenças mais graves que requerem atenção profissional.
1. Dificuldade para Respirar
Se a criança apresentar qualquer um dos seguintes sinais de dificuldade respiratória, é importante procurar ajuda médica rapidamente:
- Respiração acelerada ou ofegante: A respiração parece mais rápida que o normal ou o esforço para respirar é visível.
- Retração das costelas: Quando as costelas parecem “afundar” enquanto a criança respira.
- Chiado no peito: Um som agudo ao respirar, que pode indicar que as vias aéreas estão estreitadas.
- Lábios ou unhas azuladas: Isso pode ser sinal de falta de oxigênio, uma situação que requer atendimento de emergência.
2. Tosse Persistente
Nem toda tosse é preocupante, mas você deve ficar atento se:
- A tosse durar mais de 2 semanas.
- A criança estiver tossindo de forma intensa durante a noite, prejudicando o sono.
- A tosse vier acompanhada de chiado no peito ou falta de ar.
3. Febre Alta ou Prolongada
A febre é uma resposta natural do corpo a infecções, mas em alguns casos, pode ser motivo de preocupação:
- Febre acima de 38°C que persiste por mais de 48 horas.
- Febre que não responde a antitérmicos.
- Febre acompanhada de outros sintomas, como vômito, dor de cabeça intensa ou confusão mental.
4. Falta de Apetite ou Dificuldade para Comer
A perda de apetite pode ser um sinal de alerta quando a criança:
- Recusa completamente o seio materno, alimento ou fórmula infantil, especialmente em bebês.
- Tem dificuldade para mamar ou engolir, o que pode ser indicativo de problemas respiratórios ou dor.
5. Cansaço Excessivo ou Fraqueza
Se a criança apresentar cansaço extremo ou fraqueza incomum, isso pode ser um sinal de que algo não está bem:
- A criança está muito sonolenta ou difícil de acordar.
- Demonstra falta de interesse em atividades que normalmente gosta.
- Tem dificuldade para se mover ou caminhar, mesmo em atividades leves.
6. Dores no Peito
Qualquer dor no peito em uma criança deve ser levada a sério. Consulte o pediatra se:
- A criança reclamar de dor ao respirar.
- A dor for intensa e acompanhada de tosse ou chiado.
- Houver dor constante, que não passa com o descanso.
7. Sintomas que Não Melhoram ou Pioram com o Tempo
Em algumas situações, os sintomas respiratórios leves podem evoluir para algo mais sério:
- Resfriados que não melhoram após uma semana ou pioram com o tempo.
- Tosse que piora em vez de melhorar após alguns dias.
- Congestão nasal que dura mais de 10 dias, sem sinais de melhora.
8. Episódios de Apneia (Pausas na Respiração)
Em bebês, especialmente, qualquer pausa na respiração (apneia) é um sinal de alerta. Procure um pediatra imediatamente se:
- A criança parar de respirar por alguns segundos.
- Houver dificuldade para retomar a respiração depois de uma pausa.
9. Desidratação
Desidratação pode acontecer em casos de febre alta ou dificuldades respiratórias. Fique atento aos sinais:
- Boca seca ou ausência de lágrimas ao chorar.
- Pouca urina ou fraldas secas por mais de 6 horas.
- Olhos fundos ou pele seca.
10. Reações a Medicamentos
Se a criança estiver tomando algum medicamento e apresentar reações adversas, como:
- Erupções cutâneas (manchas vermelhas no corpo).
- Dificuldade para respirar ou inchaço dos lábios.
- Mudança no comportamento, como irritabilidade extrema ou sonolência incomum.
11. Convulsões
Em caso de febre alta ou doenças respiratórias graves, algumas crianças podem ter convulsões. Procure ajuda imediatamente se:
- A criança tiver movimentos involuntários e não responder.
- Houver perda de consciência, mesmo que breve.
- A crise convulsiva durar mais de alguns segundos.
12. Dificuldade em Acordar ou Letargia
Se a criança estiver extremamente sonolenta ou difícil de acordar, isso pode ser um sinal de algo grave. Busque atendimento médico se:
- A criança não reagir normalmente ao ser chamada.
- Não conseguir manter os olhos abertos ou parecer muito confusa ao acordar.
13. Outros Sintomas Preocupantes
Além dos sinais específicos, há outras situações em que é prudente buscar orientação médica:
- Vômitos frequentes ou diarreia que não melhoram em 24 horas.
- Mudanças comportamentais inexplicáveis, como irritabilidade ou apatia.
- Choro excessivo ou inconsolável, que pode ser sinal de desconforto ou dor.
Ficar atento aos sinais de alerta e procurar o pediatra no momento certo pode evitar complicações graves e garantir que seu filho receba o tratamento necessário. Lembre-se de que, na dúvida, é sempre melhor consultar um médico para garantir a saúde e o bem-estar da criança.
Perguntas frequentes sobre Bronquite, bronquiolite e asma
1. O que é bronquite?
Bronquite é uma inflamação dos brônquios, que são as vias que levam o ar aos pulmões. Ela pode ser causada por infecções virais, como resfriados e gripes, e provoca sintomas como tosse persistente, febre baixa e dor no peito.
2. Como saber se meu filho tem bronquite?
Os sintomas mais comuns de bronquite em crianças são tosse constante, geralmente acompanhada de catarro, febre baixa e dificuldade leve para respirar. Se esses sintomas durarem mais de uma semana, é importante consultar um pediatra.
3. Bronquiolite e bronquite são a mesma coisa?
Não. A bronquiolite afeta principalmente bebês e crianças menores de dois anos, enquanto a bronquite é mais comum em crianças mais velhas e adultos. A bronquiolite é causada por uma infecção viral que atinge os bronquíolos (pequenas vias aéreas), enquanto a bronquite inflama os brônquios (vias aéreas maiores).
4. Quais os sintomas da bronquiolite?
Os sintomas incluem respiração rápida, chiado no peito, tosse persistente e dificuldade para mamar ou se alimentar. Em casos graves, o bebê pode ter dificuldade para respirar ou apneia (pausa na respiração).
5. Como a bronquiolite é tratada?
O tratamento da bronquiolite envolve cuidados simples, como manter o bebê hidratado, usar soro fisiológico para desobstruir o nariz e monitorar a respiração. Em casos graves, pode ser necessário hospitalização para suporte e cuidados intensivos
6. A asma em crianças pode desaparecer com o tempo?
Em alguns casos, sim. Algumas crianças podem ter menos crises ou até mesmo parar de apresentar sintomas de asma à medida que crescem. No entanto, a asma é uma condição crônica e, em outros casos, os sintomas podem persistir até a vida adulta.
7. Como posso saber se meu filho tem asma?
Os principais sinais de asma em crianças incluem tosse frequente, especialmente à noite ou após atividades físicas, chiado no peito e falta de ar. Se esses sintomas forem recorrentes, consulte um pediatra para o diagnóstico.
8. A asma é perigosa?
Se não for tratada adequadamente, a asma pode levar a crises graves, com dificuldade intensa para respirar. No entanto, com o tratamento correto e acompanhamento médico, a maioria das crianças com asma pode levar uma vida normal e ativa.
9. Como evitar crises de asma em crianças?
Você pode evitar crises de asma mantendo a casa livre de poeira, ácaros e fumaça de cigarro. Também é importante seguir o plano de tratamento do pediatra, que pode incluir medicamentos para controlar a inflamação das vias aéreas e evitar fatores desencadeantes, como alergias ou mudanças bruscas de temperatura.
10. Quando devo procurar um médico em caso de bronquite, bronquiolite ou asma?
Procure um médico se seu filho apresentar:
- Dificuldade para respirar.
- Tosse persistente por mais de duas semanas.
- Febre que não baixa com antitérmicos.
- Chiado no peito ou falta de ar.
- Lábios ou unhas azuladas (sinal de falta de oxigênio).
Essas perguntas frequentes ajudam a esclarecer as principais dúvidas sobre bronquite, bronquiolite e asma, facilitando o entendimento para os pais e cuidadores.
Fonte: www.sbp.com.br www.sbpt.org.br