Dra. Gezileide Dantas D’Alessandro

Como Diferenciar os Sintomas: Cólica, Refluxo ou Diarreia?

Quando um bebê está com desconforto, pode ser difícil para os pais identificarem se o problema é cólica, refluxo ou diarreia, já que muitos dos sinais podem parecer semelhantes. 

No entanto, há características específicas para cada um desses problemas que podem ajudar você a diferenciá-los e tomar as medidas adequadas.

1. Sintomas de Cólica

A cólica é comum em bebês, especialmente nos primeiros meses de vida. Ela ocorre devido ao desconforto abdominal causado por gases ou dificuldades no sistema digestivo ainda imaturo.

  • Choro intenso e inconsolável: Bebês com cólica geralmente choram por várias horas, e o choro costuma ser mais intenso no final da tarde ou à noite.
  • Choro que vem e vai: O choro pode ser intermitente, com momentos de alívio, mas sempre retorna.
  • Agitação e desconforto: O bebê se contorce, dobra as perninhas em direção ao abdômen e se agita muito.
  • Inchaço abdominal: O abdômen pode estar distendido e o bebê pode ter gases.
  • Dica para Diferenciar: Se o bebê chora mais à noite, parece ter dor abdominal e se acalma após liberar gases, é provável que seja cólica.

2. Sintomas de Refluxo

O refluxo ocorre quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago, causando desconforto no bebê. Isso é bastante comum nos primeiros meses de vida, mas pode exigir atenção em casos mais graves.

  • Regurgitação frequente: O bebê “golfa” ou regurgita leite materno várias vezes ao dia, logo após mamar.
  • Desconforto ao deitar: O bebê pode ficar irritado ou agitado quando é colocado deitado após as mamadas.
  • Choro durante ou após a alimentação: O refluxo pode causar desconforto, especialmente depois de o bebê comer.
  • Dificuldade para ganhar peso: Em casos mais graves, o bebê pode ter dificuldade para engordar devido à perda de alimento pela regurgitação.
  • Dica para Diferenciar: Se o bebê regurgita com frequência após as mamadas e mostra sinais de desconforto ao ser deitado, pode ser refluxo.

3. Sintomas de Diarreia

A diarreia em bebês e crianças pequenas pode ser causada por infecções, alergias ou intolerâncias alimentares, e é caracterizada por fezes mais líquidas do que o normal.

  • Fezes líquidas ou aquosas: O principal sintoma da diarreia é o aumento da frequência das evacuações, com fezes muito líquidas.
  • Evacuações frequentes: Se o bebê está evacuando mais vezes do que o normal, isso pode ser um sinal de diarreia.
  • Assaduras: A diarreia pode causar assaduras na área da fralda, devido ao contato constante com as fezes líquidas e o caráter ácido das fezes.
  • Desidratação: A diarreia pode levar à desidratação, então fique atento se o bebê está urinando menos, tem boca seca ou está mais sonolento.
  • Dica para Diferenciar: Se o bebê está evacuando fezes líquidas várias vezes ao dia e mostra sinais de desidratação, como boca seca e menos urina, é provável que seja diarreia.

Se você está procurando uma pediatra dedicada e altamente qualificada para cuidar da saúde e bem-estar do seu filho, a Dra. Gezileide Dantas é uma excelente escolha. 

Com vasta experiência e formação exemplar, Dra. Gezileide é uma profissional que combina competência técnica com um profundo carinho por suas pequenas pacientes.

Por que escolher a pediatra Dra. Gezileide Dantas?

  1. Formação Acadêmica de Excelência
    • Formada em Medicina pela renomada Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Dra. Gezileide Dantas possui uma sólida base acadêmica. 

Além disso, ela completou sua Residência Médica em Pediatria no Hospital de Pediatria da UFRN, o que lhe proporcionou uma vasta experiência no cuidado infantil.

  1. Especializações Reconhecidas
    • Dra. Gezileide é uma Pediatra Especialista, registrada no Conselho Regional de Medicina do Maranhão, e possui o Título de Especialista em Pediatria (TEP)

Como membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM), ela se mantém atualizada com as melhores práticas e avanços médicos, oferecendo um atendimento de alta qualidade para seus pequenos pacientes.

  1. Experiência Prática Abrangente
    • Com mais de duas décadas de experiência profissional, Dra. Gezileide trabalha em ambientes críticos, como a sala de parto e UTI neonatal do Hospital e Maternidade MACMA e da Clínica São Marcos, onde cuida  dos recém-nascidos com todo o cuidado e expertise que esses momentos exigem.
  • Em seu consultório particular, na Clínica UAP, Dra. Gezileide oferece um atendimento personalizado e acolhedor, sempre priorizando o respeito, a ética e a dedicação às crianças.

  1. Cuidado Integral com o Bebê e a Criança
    • Dra. Gezileide acompanha o desenvolvimento infantil desde o nascimento, prestando serviços de pediatria desde a sala de parto até o berçário. 

Seu cuidado integral garante que a saúde do bebê seja monitorada de forma contínua e preventiva.

  1. Amor pela Profissão
    • Um dos maiores diferenciais da Dra. Gezileide é o amor que ela demonstra pela pediatria. Além de sua competência técnica, ela se destaca pelo carinho com que trata seus pacientes, garantindo um atendimento humanizado e gentil.
  1. Atuação em Imunização
    • Como membro da SBIM, Dra. Gezileide está sempre atenta às melhores práticas de imunização, o que é fundamental para proteger as crianças contra doenças infecciosas. 

Ela acompanha de perto o calendário de vacinas e oferece orientações seguras para os pais.

  1. Atuação em Gestão e Auditoria
    • Além de seu trabalho clínico, Dra. Gezileide atua como Auditora Médica na Secretaria Municipal de Saúde, aprovada em concurso público.

Sua experiência em auditoria reforça seu compromisso com a ética e qualidade no atendimento.

Com uma combinação de formação sólida, vasta experiência e uma verdadeira vocação para cuidar das crianças, a Dra. Gezileide Dantas é a pediatra ideal para quem busca um atendimento humanizado, ético e atualizado. 

Ao confiar a saúde do seu filho à Dra. Gezileide, você estará escolhendo uma profissional que, além de amar o que faz, dedica-se com todo o respeito e atenção que seus pequenos pacientes merecem.

Como Saber Quando Procurar o Médico?

Embora cólica, refluxo e diarreia sejam comuns em bebês, alguns sinais indicam a necessidade de procurar o pediatra:

  1. Febre alta: Se o bebê tiver febre junto com qualquer um desses sintomas, pode ser sinal de infecção.
  2. Desidratação: Boca seca, pouca urina ou choro sem lágrimas são sinais de desidratação, especialmente se o bebê estiver com diarreia.
  3. Perda de peso ou dificuldade para ganhar peso: Se o bebê não está ganhando peso adequadamente, especialmente no caso de refluxo ou diarreia, o pediatra deve ser consultado.
  4. Vômitos frequentes: Se o bebê vomita além das regurgitações normais do refluxo, isso pode exigir atenção médica.
  5. Mudança no comportamento: Se o bebê parecer muito irritado, sonolento demais ou fora do normal, é melhor buscar orientação médica.

Conclusão: Observação Cuidadosa é a Chave

Saber diferenciar cólica, refluxo e diarreia requer observar atentamente o comportamento do bebê e seus sintomas específicos. 

Ao identificar os sinais certos, você poderá oferecer o cuidado adequado e procurar ajuda médica quando necessário, garantindo o bem-estar do seu filho.

Cólica em Bebês: O Que É e Como Aliviar o Desconforto

A cólica é um dos problemas mais comuns enfrentados pelos pais nos primeiros meses de vida do bebê. 

Embora não seja considerada uma doença, ela pode causar muito desconforto e levar a horas de choro inconsolável. 

Saber o que é a cólica e como lidar com ela pode ajudar a reduzir o desconforto do seu bebê.

O que é a cólica em bebês?

A cólica é um desconforto abdominal, geralmente causado pelo acúmulo de gases no intestino ou pela imaturidade do sistema digestivo do bebê. 

Ela é mais comum nos primeiros três meses de vida e costuma desaparecer sozinha com o tempo. Bebês com cólica geralmente choram por longos períodos, principalmente no final da tarde ou à noite.

Principais Características da Cólica:

  1. Choro intenso e prolongado: O bebê pode chorar por horas, sem que você consiga acalmá-lo.
  2. Períodos de choro geralmente no final do dia: A cólica costuma ocorrer mais à tarde e à noite.
  3. Movimentos agitados: O bebê pode dobrar as pernas em direção ao abdômen e se contorcer de dor.
  4. Dificuldade em acalmar o bebê: Mesmo com várias tentativas, o bebê pode continuar chorando.
  5. Aparente dor abdominal: O bebê parece estar desconfortável, com o abdômen endurecido e inchado.

Qual a diferença entre Cólica e Disquesia?  

A Disquesia é o desconforto que precede o momento da evacuação, e o bebê fica calmo e tranquilo após conseguir evacuar. Já no caso da Cólica do bebê, a criança chora, tem irritabilidade, e não há relação com as evacuações.

Como Aliviar o Desconforto da Cólica

Embora não haja uma cura definitiva para a cólica, existem várias maneiras de aliviar o desconforto e acalmar o bebê durante uma crise. Aqui estão algumas dicas eficazes:

1. Mantenha o bebê em movimento

  • Embalar ou balançar suavemente: O movimento pode ajudar a acalmar o bebê. Tente colocá-lo em uma cadeira de balanço ou embalá-lo nos braços. Posicionar o bebê deitado no antebraço, também alivia muito o desconforto
  • Passeios de carro ou de carrinho: O movimento suave pode fazer com que o bebê relaxe e durma.

2. Use técnicas de massagem

  • Massagem abdominal: Faça movimentos circulares suaves na barriga do bebê, no sentido horário, para ajudar a aliviar o acúmulo de gases.
  • Dobre as perninhas do bebê: Dobre as pernas do bebê em direção ao abdômen de forma gentil. Isso pode ajudar a liberar os gases e aliviar a pressão no intestino.

3. Use compressas mornas

  • Compressa morna no abdômen: Coloque uma fralda morna (não quente) sobre a barriga do bebê para relaxar os músculos e aliviar a dor. Sempre verifique a temperatura para evitar queimaduras.

4. Experimente mudar a posição do bebê

  • Segure o bebê de bruços: Posicionar o bebê deitado no antebraço, ou perna, com a barriga voltada para baixo. Essa posição pode ajudar a reduzir o desconforto.
  • Posição vertical após a amamentação: Mantenha o bebê em posição vertical após as mamadas para ajudar na digestão e evitar o acúmulo de gases.

5. Preste atenção à alimentação

  • Amamentação regular: Tente alimentar o bebê em intervalos menores e mais frequentes para evitar que ele engula muito ar.
  • Cuidado com a fórmula: Se o bebê toma fórmula, converse com o pediatra sobre possíveis trocas, caso haja sinais de intolerância ou desconforto após as mamadas.
  • Alimentação materna: Se o bebê está sendo amamentado, a mãe pode tentar evitar alimentos que possam causar gases, como feijão, brócolis, cebola e bebidas gaseificadas.

6. Ofereça um ambiente tranquilo

  • Ambiente calmo e silencioso: Reduza o barulho e as luzes fortes, criando um ambiente tranquilo para o bebê.
  • Banho morno: Um banho morno pode relaxar o bebê e aliviar o desconforto causado pela cólica.

7. Use métodos de sucção para acalmar o bebê

  • Chupeta: Oferecer uma chupeta (sob supervisão) pode ajudar a acalmar o bebê, já que a sucção proporciona conforto.
  • Amamentação reconfortante: Mesmo que o bebê não esteja com fome, a amamentação pode proporcionar conforto e relaxamento.

Quando procurar o pediatra?

Embora a cólica seja comum, é importante ficar atento a sinais que podem indicar algo mais sério. 

Consulte o pediatra se:

  1. O choro for excessivo, durar mais de 3 horas seguidas, e não houver melhora com as tentativas de acalmar o bebê.
  2. O bebê apresentar febre, vômito, diarreia ou dificuldade para ganhar peso.
  3. O choro vier acompanhado de alterações no comportamento, como sonolência excessiva ou irritabilidade extrema.

A cólica pode ser uma fase difícil para os pais, mas lembre-se de que é temporária e tende a desaparecer por volta dos três meses de vida. 

Ao seguir essas dicas, você pode ajudar a aliviar o desconforto do seu bebê e tornar essa fase mais tranquila para ambos. Se houver dúvidas ou preocupações, nunca hesite em procurar orientação do pediatra.

O Que Causa Cólica em Bebês e Como Evitar Crises?

A cólica em bebês é uma condição comum, especialmente nos primeiros três meses de vida. Embora não exista uma causa exata para a cólica, muitos fatores podem contribuir para o desconforto do bebê. 

Entender as possíveis causas e adotar algumas medidas preventivas pode ajudar a evitar crises e reduzir o sofrimento do bebê.

O Que Causa Cólica em Bebês?

Diversos fatores podem contribuir para a cólica. Aqui estão as causas mais frequentes:

1. Imaturidade do Sistema Digestivo

  • O sistema digestivo do bebê ainda está se desenvolvendo, o que pode dificultar a digestão adequada.
  • O intestino do bebê ainda não absorve todos os nutrientes de maneira eficiente, o que pode causar gases e desconforto.

2. Acúmulo de Gases

  • Durante a amamentação ou a alimentação com mamadeira, o bebê pode engolir ar, o que resulta em gases no estômago e intestino.
  • Gases podem causar inchaço abdominal, resultando em dor e choro.

3. Sensibilidade Alimentar

  • Alguns bebês podem ser sensíveis a certos alimentos ingeridos pela mãe durante a amamentação, como laticínios, cafeína, feijão, brócolis e alimentos muito temperados.
  • Bebês que tomam fórmula podem ter dificuldades para digerir certos ingredientes da fórmula.

4. Superestimulação

  • O bebê pode ficar sobrecarregado com estímulos como barulho, luzes fortes ou excesso de interações. Isso pode resultar em estresse e choro excessivo.

5. Refluxo Gastroesofágico

  • Em alguns casos, o refluxo pode causar desconforto, pois o conteúdo do estômago volta ao esôfago, causando dor e irritação.
  • O refluxo também pode levar ao acúmulo de gases, aumentando o desconforto abdominal.

6. Fatores Emocionais e Ambientais

  • A ansiedade dos pais ou um ambiente tenso pode afetar o bebê, tornando-o mais sensível ao desconforto.
  • A falta de uma rotina também pode fazer com que o bebê tenha dificuldade em se adaptar e relaxar, o que pode contribuir para as crises de cólica.

Como Evitar Crises de Cólica?

Embora não seja possível eliminar completamente as cólicas, algumas estratégias podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises:

1. Adote Uma Alimentação Adequada

  • Para mães que amamentam: Tente identificar alimentos que possam estar causando gases no bebê. Alimentos como laticínios, brócolis, repolho, feijão e cafeína podem contribuir para o desconforto.
  • Para bebês que tomam fórmula: Converse com o pediatra sobre a possibilidade de trocar a fórmula, especialmente se houver suspeita de alergia ou intolerância.

2. Cuide da Posição Durante a Amamentação

  • Amamentação correta: Posicione o bebê de forma que ele consiga mamar sem engolir muito ar. Mantenha-o em um ângulo mais vertical.
  • Mamadeira: Se o bebê usa mamadeira, prefira bicos que reduzam a entrada de ar e certifique-se de inclinar a mamadeira para que a tetina esteja sempre cheia de leite.

3. Faça Arrotar Após as Mamadas

  • Arroto frequente: Após cada mamada, faça o bebê arrotar para liberar o ar preso no estômago.
  • Técnica correta: Segure o bebê em posição vertical, com a cabeça apoiada no seu ombro, e massageie suavemente as costas até que ele arrote.

4. Evite Estímulos Excessivos

  • Ambiente calmo: Crie um ambiente tranquilo e com pouca iluminação, especialmente no fim do dia. Bebês podem se sentir sobrecarregados com barulho e estímulos visuais.
  • Rotina regular: Manter uma rotina consistente para o sono e as mamadas pode ajudar o bebê a se sentir mais seguro e confortável.

5. Use Técnicas de Massagem

  • Massagem no abdômen: Massageie suavemente a barriga do bebê em movimentos circulares no sentido horário para ajudar a aliviar os gases.
  • Movimentos com as pernas: Dobre as pernas do bebê em direção ao abdômen de forma suave, como se ele estivesse pedalando. Isso pode ajudar a expelir gases presos.

6. Ofereça um Banho Morno

  • Banho relaxante: Um banho morno pode ajudar a relaxar os músculos do bebê e acalmar o desconforto abdominal.
  • Verifique a temperatura: Certifique-se de que a água esteja morna, mas nunca quente demais para evitar queimaduras.

7. Evite Sobrealimentação

  • Amamentação frequente em pequenas quantidades: Alimente o bebê em intervalos menores e com quantidades controladas, evitando sobrecarregar o estômago.
  • Não force o bebê a mamar: Se o bebê demonstrar sinais de que está satisfeito, não o force a continuar mamando, pois isso pode causar desconforto.

8. Mantenha o Bebê em Posição Vertical Após as Mamadas

  • Ajude a digestão: Segure o bebê na posição vertical por 20 a 30 minutos após cada mamada. Isso ajuda a evitar o acúmulo de gases e facilita a digestão.
  • Evite deitar imediatamente: Evitar colocar o bebê deitado logo após mamar pode reduzir o risco de refluxo e desconforto abdominal.

9. Use Compressas Mornas

  • Compressa morna no abdômen: Coloque uma fralda morna sobre a barriga do bebê. O calor suave ajuda a relaxar os músculos e alivia o desconforto causado pelos gases.

10. Utilize Métodos de Sucção para Acalmar

  • Chupeta: O ato de sucção pode ajudar a acalmar o bebê durante crises de cólica. Oferecer uma chupeta pode proporcionar alívio temporário.
  • Amamentação reconfortante: Mesmo que o bebê não esteja com fome, a amamentação pode ajudar a acalmá-lo, já que o ato de sugar proporciona conforto.

Quando procurar o Pediatra?

Embora a cólica seja comum e geralmente desaparece sozinha, é importante estar atento a sinais de que algo mais sério possa estar acontecendo. 

Consulte o pediatra:

  1. Se o choro for muito intenso e durar mais de 3 horas por dia.
  2. Se o bebê apresentar febre, vômito frequente ou diarreia.
  3. Se houver perda de peso ou dificuldade para ganhar peso.
  4. Se o bebê tiver dificuldade para mamar ou mostrar sinais de dor extrema.
  5. Os sintomas não melhoram com o tempo, ou se agravam com o passar dos dias.

As cólicas são uma fase desafiadora, tanto para os bebês quanto para os pais, mas são temporárias e tendem a melhorar à medida que o sistema digestivo do bebê se desenvolve. 

Ao adotar medidas preventivas como ajustar a alimentação, evitar sobrecarga de estímulos e usar técnicas de alívio, é possível reduzir as crises e proporcionar mais conforto ao bebê. 

Se houver dúvidas ou preocupações, consulte sempre o pediatra para garantir que o bebê esteja recebendo o melhor cuidado possível.

Refluxo em Bebês: Sintomas e Tratamentos

O refluxo em bebês, também conhecido como refluxo gastroesofágico, é uma condição comum nos primeiros meses de vida. 

Ele ocorre quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago, causando desconforto e regurgitações frequentes. 

Embora o refluxo geralmente desapareça com o tempo, é importante saber como identificar os sintomas e adotar medidas para tratar e aliviar o desconforto do bebê.

Sintomas de Refluxo em Bebês

Os sintomas de refluxo podem variar em intensidade. Os mais comuns incluem:

1. Regurgitação Frequente

  • “Golfadas” de leite: Após as mamadas, o bebê regurgita leite com frequência, sem sinais de desconforto.
  • Regurgitações após movimentos: O refluxo pode acontecer quando o bebê é movimentado logo após as mamadas ou é colocado na posição deitada.

2. Irritabilidade Durante ou Após as Mamadas

  • Choro durante a alimentação: O bebê pode chorar ou se mostrar irritado enquanto está mamando, especialmente se o refluxo causar desconforto no esôfago.
  • Desconforto após a amamentação: Muitos bebês com refluxo ficam agitados ou desconfortáveis após as mamadas, querendo ser segurados em posição vertical.

3. Dificuldade para Dormir

  • Sono agitado: Bebês com refluxo podem ter dificuldades para dormir deitados, acordando com frequência ou mostrando irritabilidade durante o sono.
  • Choro ao deitar: O refluxo tende a piorar quando o bebê está deitado, o que pode causar crises de choro antes ou durante o sono.

4. Tosse e Chiado no Peito

  • Tosse frequente: O ácido que volta ao esôfago pode irritar as vias respiratórias, causando tosse constante.
  • Chiado no peito: Em alguns casos, o bebê pode apresentar chiado no peito ao respirar, especialmente após as regurgitações.

5. Falta de Ganho de Peso

  • Dificuldade para ganhar peso: Se o refluxo for intenso e frequente, o bebê pode ter dificuldades para ganhar peso, já que o alimento ingerido é regurgitado frequentemente.

Tratamentos para o Refluxo em Bebês

Embora o refluxo geralmente melhore à medida que o sistema digestivo do bebê amadurece, existem formas de tratar e aliviar o desconforto. Aqui estão algumas medidas eficazes:

1. Mantenha o Bebê em Posição Vertical Após as Mamadas

  • Posição vertical por 20 a 30 minutos: Segure o bebê em pé após cada mamada para facilitar a digestão e evitar que o conteúdo do estômago volte ao esôfago.
  • Evite deitar o bebê logo após alimentar: Deitar imediatamente pode aumentar as chances de refluxo.

2. Faça Mamadas em Quantidades Menores e Mais Frequentes

  • Reduza a quantidade por mamada: Ofereça menos leite em cada mamada para evitar que o estômago do bebê fique sobrecarregado.
  • Aumente a frequência: Alimente o bebê mais vezes ao longo do dia, mas em porções menores, o que pode ajudar a reduzir as regurgitações.

3. Verifique a Posição Durante a Amamentação

  • Cabeça elevada: Tente manter o bebê em uma posição onde a cabeça esteja mais elevada que o corpo enquanto mama. Isso ajuda a evitar o refluxo.
  • Uso de travesseiros inclinados: Coloque o bebê deitado em um travesseiro inclinado ou mantenha uma leve inclinação na cama do bebê, sempre com orientação do pediatra.

4. Evite Pressão no Abdômen

  • Roupas confortáveis: Vista o bebê com roupas soltas, evitando qualquer tipo de pressão na área do abdômen, que pode piorar o refluxo.
  • Cuidado ao posicionar o bebê: Evite apertar a barriga do bebê durante brincadeiras ou ao segurá-lo.

5. Troque o Tipo de Fórmula (se necessário)

  • Fórmulas anti-refluxo: Se o bebê usa fórmula, consulte o pediatra sobre a possibilidade de trocar para fórmulas específicas para bebês com refluxo.
  • Alergias alimentares: Em alguns casos, o refluxo pode estar relacionado à intolerância a certos ingredientes da fórmula. O pediatra pode recomendar mudanças na alimentação.

6. Arrote o Bebê Após as Mamadas

  • Ajude a liberar gases: Faça o bebê arrotar várias vezes durante a mamada e logo após. Isso ajuda a evitar que o ar preso cause pressão e aumente as regurgitações.

7. Alimente o Bebê em Ambiente Tranquilo

  • Ambiente calmo: Ofereça as mamadas em um ambiente tranquilo e relaxado, evitando distrações ou estímulos que possam agitar o bebê e atrapalhar a digestão.

8. Cuidados Especiais Durante o Sono

  • Supervisione o sono: Embora seja recomendado que os bebês durmam de barriga para cima, você pode ajustar a cama com uma leve inclinação (sempre com orientação médica) para ajudar a reduzir os sintomas do refluxo.
  • Evite deixar o bebê dormindo de lado ou de bruços: Essas posições podem aumentar o risco de refluxo e outros problemas.

Quando procurar o Pediatra?

Embora o refluxo seja comum e geralmente inofensivo, alguns sinais indicam a necessidade de procurar o pediatra para uma avaliação mais detalhada. 

Procure o médico se:

  1. O bebê não estiver ganhando peso ou apresentar perda de peso.
  2. O refluxo for muito frequente, causando desconforto excessivo e irritabilidade.
  3. Houver sinais de desidratação, como boca seca, pouca urina ou sonolência.
  4. O bebê apresentar dificuldade para respirar após as regurgitações.
  5. O refluxo não melhorar com o tempo ou piorar com o passar dos meses.

O refluxo em bebês é uma condição temporária, que tende a melhorar com o desenvolvimento do sistema digestivo.

Com algumas medidas simples, como ajustar a posição durante as mamadas, manter o bebê em posição vertical após se alimentar e ajustar a alimentação, é possível aliviar o desconforto do bebê e reduzir a frequência das regurgitações. 

No entanto, se houver dúvidas ou sintomas mais graves, é essencial consultar o pediatra para garantir que o refluxo não esteja causando problemas mais sérios.

Diarreia em Crianças: Principais Causas e Como Evitar a Desidratação

A desidratação é o maior risco associado à diarreia, especialmente em crianças pequenas, que perdem líquidos rapidamente. Aqui estão algumas medidas essenciais para evitar a desidratação:

1. Ofereça Líquidos com Frequência

  • Soluções de reidratação oral: O soro caseiro ou soluções de reidratação vendidas em farmácias são ideais para repor líquidos e eletrólitos perdidos. Administre pequenas quantidades regularmente.
  • Água: Ofereça pequenas quantidades de água com frequência, principalmente entre as refeições, para garantir a hidratação.
  • Leite materno: Para bebês que ainda são amamentados, continue a oferecer o peito com mais frequência, pois o leite materno ajuda a hidratar e fornecer nutrientes essenciais.

2. Alimente a Criança com Alimentos Leves

  • Alimentos de fácil digestão: Durante a diarreia, ofereça alimentos leves, como arroz, banana, maçã sem casca, batata e frango cozido. Esses alimentos são fáceis de digerir e ajudam a dar firmeza às fezes.
  • Evite alimentos gordurosos: Alimentos ricos em gordura podem piorar a diarreia e causar mais desconforto abdominal.

3. Evite Sucos e Refrigerantes

  • Suco de fruta: O consumo de sucos de frutas, especialmente os industrializados, deve ser evitado, pois o excesso de açúcar pode agravar a diarreia.
  • Refrigerantes e bebidas gaseificadas: Essas bebidas podem causar irritação no estômago e intestino, piorando a diarreia.

4. Ofereça Líquidos em Pequenas Quantidades

  • Pequenas porções de líquido: Ofereça pequenas quantidades de líquidos a cada 10 a 15 minutos. Isso ajuda a manter o estômago da criança mais estável e evita vômitos.
  • Evite grandes volumes de uma vez: Dar grandes quantidades de líquido de uma vez pode sobrecarregar o estômago, causando náusea ou vômito.

5. Monitore Sinais de Desidratação

Fique atento aos seguintes sinais de desidratação, que indicam a necessidade de procurar um médico:

  1. Boca seca: A boca e os lábios da criança estão secos e sem saliva.
  2. Falta de lágrimas ao chorar: Se a criança chora, mas não produz lágrimas, isso pode ser sinal de desidratação.
  3. Diminuição da urina: Se a criança está com fraldas secas por mais de 6 horas ou se urina muito pouco.
  4. Olhos fundos ou pele seca: A pele pode parecer mais seca do que o normal, e os olhos podem parecer afundados.
  5. Sonolência ou irritabilidade: A criança está mais sonolenta que o normal ou muito irritada.

6. Procure o Pediatra em Casos de Sinais Graves

Consulte o pediatra imediatamente se:

  • A criança tiver febre alta, além da diarreia.
  • Houver sangue nas fezes.
  • A diarreia durar mais de 2 dias.
  • A criança mostrar sinais de desidratação, como pouca urina ou sonolência excessiva.

Como Prevenir Novos Episódios de Diarreia

Além de tratar a diarreia, algumas medidas podem ajudar a prevenir novos episódios:

1. Higiene Adequada

  • Lave as mãos frequentemente: Ensine as crianças a lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes de comer e após usar o banheiro.
  • Higienize alimentos e utensílios: Lave bem as frutas, verduras e utensílios usados para preparar alimentos, e sempre ofereça água filtrada.

2. Vacinação Contra Rotavírus

  • Rotavírus: A vacina contra o rotavírus é uma forma eficaz de prevenir uma das principais causas de diarreia grave em bebês e crianças.

3. Evite Alimentos Contaminados

  • Comidas mal cozidas: Evite oferecer alimentos malcozidos ou deixados fora da geladeira por muito tempo, pois podem conter bactérias prejudiciais.
  • Água potável: Sempre ofereça água filtrada ou fervida para a criança.

A diarreia em crianças é comum, mas pode se tornar perigosa se não for tratada adequadamente, especialmente devido ao risco de desidratação.

Conhecer as causas mais comuns e seguir as dicas para manter a criança hidratada pode ajudar a evitar complicações. 

Se os sintomas persistirem ou piorarem, consulte sempre o pediatra para garantir o melhor tratamento possível.

Mitos e verdades sobre: Cólica, Refluxo e Diarreia

Existem muitas crenças e informações que circulam sobre cólica, refluxo e diarreia em bebês e crianças. 

Algumas são verdadeiras, enquanto outras são apenas mitos. Compreender o que é fato e o que é ficção pode ajudar os pais a tomarem as melhores decisões para o cuidado de seus filhos.

Mitos e Verdades Sobre Cólica

1. Mito: Cólica só ocorre em bebês que tomam fórmula.

  • Verdade: A cólica pode acontecer tanto em bebês amamentados quanto em bebês que tomam fórmula. O sistema digestivo do bebê ainda está se desenvolvendo, e isso pode causar cólica independentemente da forma de alimentação.

2. Mito: Bebês com cólica têm gases porque os pais não sabem amamentar corretamente.

  • Verdade: Embora a amamentação inadequada possa causar a ingestão de ar, a cólica é geralmente causada pela imaturidade do sistema digestivo do bebê, não por erros dos pais.

3. Mito: Cólica pode ser curada com chás de ervas.

  • Verdade: Chás de ervas não devem ser oferecidos a bebês, especialmente nos primeiros meses de vida. A cólica tende a desaparecer naturalmente à medida que o sistema digestivo amadurece. 

Medidas como massagem e a posição vertical podem ajudar a aliviar o desconforto, mas não há uma “cura” definitiva.

4. Mito: Cólica é causada pelo consumo de certos alimentos pela mãe.

  • Verdade: Em alguns casos, alimentos consumidos pela mãe, como laticínios, cafeína ou alimentos que causam gases, podem piorar a cólica no bebê. No entanto, não são todos os casos de cólica que estão relacionados à dieta da mãe.

5. Verdade: Cólica é uma condição temporária.

  • A cólica geralmente desaparece por volta dos três a quatro meses de idade, conforme o sistema digestivo do bebê amadurece.

Mitos e Verdades Sobre Refluxo

1. Mito: Todo bebê que regurgita tem refluxo.

  • Verdade: A regurgitação é comum nos primeiros meses de vida e não significa necessariamente que o bebê tenha refluxo gastroesofágico. 

Apenas quando a regurgitação é acompanhada de desconforto, irritabilidade e outros sintomas, o refluxo é diagnosticado.

2. Mito: Refluxo é perigoso e sempre precisa de tratamento com medicamentos.

  • Verdade: Na maioria dos casos, o refluxo é uma condição temporária que melhora sozinha conforme o bebê cresce. Em casos leves, medidas simples, como manter o bebê em posição vertical após as mamadas, são suficientes. 

Apenas casos mais graves podem exigir tratamento com medicamentos.

3. Mito: Bebês com refluxo não devem ser amamentados.

  • Verdade: A amamentação é importante para todos os bebês, inclusive aqueles com refluxo. O leite materno é de fácil digestão e pode, inclusive, ajudar a minimizar os sintomas. 

O ideal é fazer mamadas mais frequentes e em menores quantidades.

4. Mito: Refluxo em bebês é causado por algum problema grave no estômago.

  • Verdade: O refluxo é causado pela imaturidade do esfíncter esofágico, a válvula que impede que o conteúdo do estômago volte ao esôfago. À medida que essa estrutura amadurece, o refluxo tende a desaparecer.

5. Verdade: O refluxo pode piorar ao deitar o bebê logo após as mamadas.

  • Manter o bebê em posição vertical por 20 a 30 minutos após as mamadas ajuda a reduzir os sintomas do refluxo, já que facilita a digestão e evita que o conteúdo do estômago suba para o esôfago.

Mitos e Verdades Sobre Diarreia

1. Mito: Diarreia é sempre causada por infecções graves.

  • Verdade: Embora infecções virais ou bacterianas possam causar diarreia, em muitos casos ela pode ser causada por fatores simples, como intolerâncias alimentares, consumo excessivo de sucos ou uso de antibióticos.

2. Mito: Dar suco ou refrigerante ajuda a hidratar durante a diarreia.

  • Verdade: Suco e refrigerantes contêm altos níveis de açúcar, que podem piorar a diarreia. A melhor forma de hidratar a criança é com água, soluções de reidratação oral ou leite materno para bebês amamentados.

3. Mito: Diarreia significa que a criança está sempre com uma infecção.

  • Verdade: Diarreia pode ser causada por vários fatores, incluindo alergias alimentares, intolerância à lactose ou até mesmo estresse. Nem sempre está relacionada a infecções.

4. Mito: Durante episódios de diarreia, deve-se parar de alimentar a criança.

  • Verdade: É importante continuar oferecendo alimentos leves e líquidos à criança para evitar a desnutrição e a desidratação. Alimentos como arroz, batata e maçã cozida podem ajudar a firmar as fezes.

5. Verdade: Diarreia pode causar desidratação rápida em bebês e crianças.

  • Em casos de diarreia, especialmente quando acompanhada de vômitos, é fundamental repor líquidos e eletrólitos perdidos, pois bebês e crianças pequenas desidratam rapidamente.

Ao separar mitos de verdades sobre cólica, refluxo e diarreia, os pais podem tomar decisões mais informadas sobre os cuidados com seus filhos. 

Entender o que é verdade ajuda a evitar medidas ineficazes e garante que as crianças recebam o tratamento adequado. 

Em caso de dúvida, sempre consulte o pediatra para uma orientação segura e confiável.

Fonte: www.sbp.com.br  e www.jped.com.br